Você pode não conhecer o termo social commerce, mas com certeza já se deparou muitas vezes com algum produto à venda passando pelo feed do seu Instagram, WhatsApp, Facebook, TikTok ou em qualquer outra plataforma de mídia online, não é mesmo?

Então, mesmo sem saber, você foi impactado com o social commerce, pois esse termo nada mais é do que uma estratégia digital que utiliza as redes sociais para promover marcas e produtos para o público-alvo, gerar interações e, consequentemente, impulsionar as vendas por meio destes canais.

O social commerce também é conhecido como social shopping ou apenas s-shopping. De modo geral, em português significa compra social. Independente da terminologia, a função é integrar as redes sociais com a plataforma de e-commerce (lojas virtuais) da marca.

Essa estratégia é uma das tendências de Comunicação em 2023, como já destacado aqui no blog. Isso se comprova com uma pesquisa da Opinion Box. O estudo revelou que 72% dos consumidores usam redes sociais para fazer compras. Além disso, 74% utilizam essas plataformas para buscar produtos.

Essa tendência está diretamente conectada com outras emergentes em Comunicação, como os vídeos curtos e o Marketing de Influência. Logo, se bem aplicada, tem o potencial de ampliar as vendas da sua marca. Para entender e aproveitar essa oportunidade, é só acompanhar nosso artigo.

Social commerce e a jornada de compra

A funcionalidade do social commerce é simples. Imagine como é a divulgação de produtos e a jornada de compra quando não há essa nova estratégia.

Uma marca divulga um produto em sua rede social. Porém, para obter mais informações e adquiri-lo, o cliente precisa sair do ambiente da rede social, buscar a loja virtual da empresa na internet, acessar, localizar o produto na loja e, finalmente, realizar a compra.

Naturalmente, esse processo não é linear. Afinal, a qualquer momento, o cliente pode se distrair com outros conteúdos, fazer diversas pesquisas em outras páginas, buscar avaliações, reviews em vídeos, analisar a reputação da empresa, entre outros.

Cabe ainda até mesmo pedir a opinião de pessoas fora do ambiente online, repensar e adiar a decisão da compra. Isso atrasa e, muitas vezes, até faz o usuário desistir do produto.

O que o social commerce muda?

Com o social commerce essas lacunas são reduzidas. Primeiramente, porque a divulgação do produto na rede social é acompanhada por uma estratégia omnichannel (multicanal), e focada em gerar interação dos usuários, envolvê-los, despertar o interesse de compra.

Somado a tudo isso, há a otimização na jornada de compra, pois, além de todo o envolvimento com o produto, há botões estratégicos como “Comprar”, “Ver loja” no mesmo ambiente. Ou seja, culmina na ação, na conversão do lead.

Basta o usuário clicar e ser direcionado à página de compra, dentro da própria rede social. Lá terá todas as informações, fotos, detalhes, variações do produto, inclusive com outros itens da loja, mas também com vídeos e posts da marca.

Surgiu alguma dúvida? O cliente pode tirar conversando diretamente com a marca, pois há o canal de atendimento ali também. Logo, é como uma loja virtual, só que integrada na rede social. Logo, a atenção do cliente está a todo instante dentro dos canais da marca.

E como ficam as avaliações, pesquisas, qualidade do produto?

Tudo isso também está integrado nesta jornada do usuário. Neste caso, as publicações do produto e da marca são uma vitrine para o consumidor considerar a compra. Uma vez postado, os usuários comentam, avaliam, elogiam, ou, até mesmo, fazem críticas se não tiveram uma experiência boa com o produto e com a marca.

Essas interações influenciam na tomada de decisão. Aliás, é comum o próprio cliente pedir recomendações do produto no post da marca. Do outro lado, diversas pessoas, que já testaram, respondem, dão as suas impressões. Isso seria como o tradicional “marketing boca a boca”, só que agora é digital.

Esse é mais um ponto positivo do s-commerce. Aqui o cliente não precisa desperdiçar horas em busca de reviews em vídeos, pesquisas na internet e sites específicos. A resposta que ele busca é dada ali mesmo, por pessoas comuns e pela própria marca, que pode (e deve) se posicionar para dar esclarecimentos ao cliente, gerando mais confiança e melhorando o relacionamento com o seu público.

Vantagens do social commerce

Agora, que já falamos como o social commerce funciona na prática, fica mais fácil perceber as vantagens que essa estratégia traz. Confira algumas:

  • Amplia o alcance, visibilidade e autoridade da marca
  • Gera mais humanização à marca
  • Cria interações orgânicas sobre o produto e/ou marca
  • Proporciona melhor experiência de compra
  • Otimiza a jornada do usuário
  • Amplia o envolvimento do público
  • Conquista novos clientes e fideliza os antigos
  • Efetiva a divulgação de produtos e impulsiona as vendas
  • Melhora o relacionamento da marca com o público-alvo

Principais ferramentas de social commerce

Há diversas opções de ferramentas de s-commerce. Entre elas, Instagram e Facebook se destacam. Além da eficiência e múltiplos recursos, esses canais são os mais utilizados pelos varejistas e pelos brasileiros – Instagram tem 119,5 milhões de usuários e o Facebook 116 milhões (dados da We Are Social).

Facebook e Instagram

O Facebook possibilita que a marca crie a loja virtual dentro da própria plataforma. Além disso, também há o marketplace, em que os produtos são divulgados para todos os usuários da rede, sejam eles seus seguidores ou não.

O Instagram também permite a criação da loja, que conta ainda com espaço para divulgação de vídeo, publicações nos stories com links dos produtos ou da loja e outros recursos interativos.

Em comum, ambas plataformas permitem a interação de usuários entre si, com produtos e com a marca, há espaço para promover conteúdos direcionados, além de ampliar a divulgação com anúncios patrocinados.

WhatsApp

Com recursos mais limitados, porém estratégicos, o WhatsApp também é uma boa opção de s-commerce. Um destaque é o seu forte alcance, já que, segundo pesquisa da We Are Social e Meltwater, no Brasil, cerca de 169 milhões de pessoas usam a ferramenta, que é a mais utilizada no país.

Nesta opção, ao criar a conta WhatsApp Business, a marca consegue divulgar o catálogo dos produtos, criar link de pagamentos e enviar mensagens diretas ao cliente. Assim, a comunicação é mais estreita e o relacionamento, quando bem explorado, pode converter a venda de forma mais rápida e efetiva.

TikTok

Entre as plataformas citadas, o TikTok é a mais recente a adotar o s-commerce. Em 2022, a rede chinesa liberou a integração de e-commerces com o aplicativo. Assim, por meio de conta corporativa, os lojistas passaram a conectar os catálogos de produtos na plataforma e integrá-los com os conteúdos orgânicos.

Para 2023 há muitas atualizações por vir e que acompanharão os recursos dos players atuais, como liberar links de produtos via TikTok Shopping. Essa funcionalidade direcionará o usuário às páginas de produtos da loja virtual, integrando toda a experiência de compra, tal como Instagram e Facebook já fazem.

Quanto ao alcance da rede, o Brasil é o segundo país com mais usuários, perdendo apenas para a China. Segundo dados da We Are Social, por aqui há 74,5 milhões de usuários.

Como começar a usar o social commerce?

Para adotar a estratégia s-commerce no seu negócio é simples: basta ter uma loja virtual e criar as contas corporativas nas redes sociais em que deseja integrar o social commerce. Lembre-se que a definição dos canais deve ser feita de acordo com o seu público-alvo, por isso, entenda onde ele está.

No caso do Instagram, é preciso criar também uma página no Facebook. Isso ocorre porque, como as empresas são do mesmo grupo, o gerenciador de negócios é concentrado no próprio Facebook.

Depois disso, é hora de integrar o pixel das redes sociais na loja virtual, para que o catálogo seja atualizado nos canais.

Pronto! Agora é só vender?

Não! O próximo passo é fazer o planejamento da sua estratégia de divulgação dos produtos. Afinal, ela deve ser assertiva, com propósito e alinhada com o seu público-alvo, pois é assim que você alcançará os resultados e impulsionará as vendas com o s-commerce.

Não é apenas divulgar. É construir estratégias eficazes e envolventes para atrair a atenção do público, despertar o interesse, criar o desejo de obter aquele produto/serviço, e, finalmente, gerar a ação da compra ou conversão! Isso é chamado de AIDA, metodologia que utilizamos neste planejamento de marketing.

Para executar isso, você pode contar com a expertise da PressTexto, pois de planejamento e estratégia digital nós entendemos muito bem.

Não à toa, estamos no mercado desde 1994. Entre clientes, atendemos contas de diferentes ramos e portes, como PirelliBirlasoftBloomin’ Brands Brasil (redes Outback, Abbraccio e Aussie Grill), Dasa (maior rede de saúde integrada do Brasil), Fran’s Café, entre outros.

Ficou interessado em saber como podemos criar o planejamento de social commerce para a sua marca? Entre em contato pelo telefone ou WhatsApp (11) 2694-1142 ou presstexto@presstexto.com.br.

Por: Van Martins