Sabe aquele dia em que tudo dá errado no seu Evento Corporativo, na sua Comunicação Interna ou no seu cronograma de entregas? Pois é. Nesse dia você terá uma grande oportunidade de conhecer de perto a importância de um bom fornecedor.

Essa é a hora em que dividimos aqueles fornecedores “tudo bem” – que até entregam as coisas para você no dia, daqueles realmente comprometidos, que estarão ao seu lado para salvar as situações na hora do perrengue.

Esses são os Fornecedores “da vida”, aqueles caras que primeiro pensarão em salvar a situação para, só então, começar a falar de dinheiro. Aquele que vai virar a noite com você na montagem do seu estande, independente de receber algum extra para isso. Aquele que vai reimprimir “aquele” material que estava com erro de português ou que passou com erro pela revisão.

E se isso te parece pouco profissional, lamentamos informar. Pois é exatamente aí que o parceiro mostra seu diferencial, seu envolvimento, seu “jeito de ser”. É nessa hora que o fornecedor se funde e se torna uma extensão de sua empresa, da sua comunicação.

– Ah, mas então todos os fornecedores têm que ser assim, despojados, sempre à disposição e pronto para resolver todos os seus problemas?

Claro que não. Não é essa a ideia e você, provavelmente, não conseguirá conhecer, em toda a sua vida profissional, mais do que cinco ou seis desses “caras”.

Não, na maioria das vezes um fornecedor correto, honesto e comprometido com o prazo e com a qualidade do material resolverá seu problema. Mas até isso, num mercado tão disputado e prostituído, repleto de intermediários, é difícil de encontrar.

Como achar um bom fornecedor

Costumo dizer que o primeiro passo para encontrar um bom fornecedor são suas referências, suas indicações. Mas ainda assim uma experiência pode ser diferente da outra, e o que é bom para um profissional pode não ser para o outro.

Daí a necessidade desse fornecedor ser mais do que isso.

É preciso que ele confie em você tanto quanto você confia nele. Que ele saiba que, quando for urgente, é urgente mesmo, e não apenas mais um “pastel de queijo” para ontem, como normalmente acontece. É preciso que esse fornecedor sinta que pode contar com você também, seja para um contato futuro, para uma indicação, para uma concorrência, ou, até mesmo, para defende-lo de excessos cometidos pelos clientes finais na hora de barganhar preços irreais.

Desenvolvendo a cadeia de Fornecedores

Tudo isso é muito bom, mas como saber se esse ou aquele fornecedor é uma dessas parcerias “da vida”?

Bom, aí já são outros 500.

É claro que essa empresa ou profissional precisa ter capacidade técnica para não colocar em risco o seu negócio. Essa sempre será a condição número zero. Mas há outros fatores.

Gosto sempre de experimentar essa capacidade com trabalhos menores. E isso porque, normalmente, ninguém quer fazer um trabalho menor.

Sabe aquela hora que você precisa imprimir 10 cartões de visita? Pois é. Esse é o momento para “sentir” a boa vontade e o grau de comprometimento do seu fornecedor.

Porque fornecedor bom não é aquele que só aparece na hora do filé mignon, do grande estande, da grande quantidade de material impresso, do grande mark-up. Desses o mundo está cheio. E precisamos deles também.

Mas é preciso unir as duas coisas, porque o mundo real da Comunicação Corporativa não é feito apenas dos grandes trabalhos, com grandes margens de lucro e/ou negociação.

Ele é feito muitas vezes do perrengue, do improviso, da necessidade específica do nosso cliente final. E resolver esses problemas faz de nós, na cabeça desse cliente, um desses fornecedores “da vida” também.

Todo o processo de confiança, portanto, está na escolha e no desenvolvimento desses fornecedores e, também, no entendimento global sobre o problema de comunicação que estamos resolvendo.

De uma montadora a uma gráfica, de um buffet a uma empresa de recepcionistas, da luz ao som, passando pela identidade visual e pela criação, TODOS precisam entender que há momentos em que todos ganham muito e outros em que não se ganha tanto.

Entendido esse cenário, você terá no bolso do colete uma verdadeira equipe externa trabalhando e ajudando você na ponta, na entrega do produto final.

É isso que faz a roda dos negócios girar e é isso que garantirá também a você o selo de fornecedor “da vida” do seu cliente.

Fácil não é. Essa palavra não existe no mundo da Comunicação Corporativa.

Por: Ricardo Pinheiro